R. Conchal, Jd. Rollo, 57, 13600-390, Araras

A tolerância entre os irmãos

Tema: A tolerância entre os irmãos

Texto base: romanos 14.1-12


Exposição do texto: o texto discorre sobre uma desavença no relacionamento entre irmãos na fé que pensam de forma diferente em algumas questões, coisas não essenciais no contexto cristão. 

Discussão: há uma diversidade enorme de pessoas no corpo de Cristo. Os grupos não são homogêneos, variando em dons, talentos, opiniões, culturas, costumes e vivências. Precisamos compreender que é possível amar e aceitar o outro assim como Deus o faz. 

Objetivo: a igreja não é lugar para disputa de ideias acerca de coisas secundárias, mas um lugar para o exercício do amor fraternal. 

Contexto: o que estava acontecendo entre esses crentes era o julgamento e o desprezo de uns para com os outros. Uns pecavam pelo zelo sem entendimento; outros pelo entendimento sem amor. Tanto o julgamento quanto o desprezo são atitudes errôneas de um membro da família de Deus. Em vez de exercer o amor fraternal, com acolhimento, os crentes de Roma estavam criticando e condenando uns aos outros, com assuntos de coisas que não se tratavam da essência do cristianismo, fazendo disso testes de ortodoxia e condição para a comunhão. Claro que não podemos tratar questões teológicas ou morais fundamentais como se elas não importassem. Paulo era sábio em fazer distinção clara entre essas coisas e sabia se portar e tratar de ensinar em vez de condenar e desprezar. A ação que devemos ter diante do nosso irmão é: “aceitar”. Não despreze nem condene. Aceite-o porque Deus o aceitou, aceite-o porque Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor, aceite-o porque ele é nosso irmão, a relação mais forte que existe entre nós é essa, que é a mais forte relação possível: laços de família. Quando nos lembramos disso, nossa atitude para com eles passa a ser bem diferente, muito menos crítica e impaciente, passando a ser mais amável. Aceite-o porque todos nós compareceremos diante do tribunal de Deus (10b-13a), não cabe a nós desprezar nem julgar aqueles a quem Deus acolheu. 

Conclusão: é maravilhoso ver como o apóstolo levanta uma questão tão ordinária como os nossos relacionamentos mútuos na comunidade cristã e a eleva a um grau teológico tão sublime como o da morte, ressurreição e consequente senhorio universal de jesus! Por ser Ele o nosso Senhor, devemos viver para Ele, e por ser também o Senhor dos outros cristãos, irmãos nossos, devemos respeitar a forma como estes se relacionam com Ele e cuidar da nossa própria vida. 


Aplicação: nossa função na igreja é acolher os irmãos e não julgá-los (14.4,5). Amá-los como Cristo os ama. John Stott está correto quando diz que tratar os outros como gostaríamos que eles nos tratassem é certamente uma garantia; mais seguro ainda, porém, é tratá-los como Deus o faz. 

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